Olá,
Esta semana arranca como as anteriores: marcada pelo ritmo imparável da agenda de Donald Trump que dispara medidas como quem escreve uns tweets (talvez haja aqui uma explicação fisiológica ou psicológica para o frenesim trumpiano na Casa Branca). Mas há outros assuntos em cima da mesa e todos eles estão relacionados com dígitos: orçamentos, mortes e transferências.
Tenha um ótimo final de tarde, regressamos terça-feira.
Até breve,
Pedro
1. As subtilezas dos números
Ainda se lembra do número político pouco subtil de Miranda Sarmento a alertar para um descalabro nas contas públicas, acusando Fernando Medina de responsabilidades na matéria? Pois bem, nada disso se verificou e parece que o excedente orçamental de 2024 será até superior ao previsto.
2. A dureza dos números
Morreram quase 1.200 pessoas a mais do que o esperado em janeiro, mês de baixas temperaturas e de elevada circulação do vírus gripal. O número, sempre delicado de noticiar, é inferior ao período homólogo.
3. O bully
Donald Trump deu seguimento ao anúncio que fizera sobre implementação de taxas aduaneiras aos bens do Canadá, México e China e telefonou a Justin Trudeau para lhe explicar o que queria. (A propósito, esta reportagem diz-nos que os canadianos estão chocados com as medidas dos americanos.) Claudia Sheinbaum, a presidente do México, também garantiu que Trump falara com ela e que ambos acordaram que a imposição das tarifas seriam adiadas um mês. O comportamento clássico de um bully: intimidar e depois dizer que não foi por mal.
4. O mercado
Este é o último dia em que o mercado de transferências de futebol está aberto e a Tribuna acompanha ao minuto as últimas trocas entre clubes. Spoiler: há pelo menos uma grande e inesperada venda em Portugal.
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