Há largos anos que a eletricidade representa somente um quarto do consumo final de energia em Portugal, com a fatia de leão dos nossos consumos concentrada nos combustíveis. Mas se observarmos com atenção os projetos e planos de investimento dos múltiplos promotores que operam no país, poderemos dizer que, no domínio da ambição, estamos “com a pilha toda”. O armazenamento de energia é um dos grandes desafios nas geografias que pretendem evoluir para sistemas mais eletrificados e assentes em fontes renováveis. São cada vez mais os projetos desenhados de raiz com parques de baterias. A Chint Solar, por exemplo, acaba de arrancar com o licenciamento de um investimento que combinará energia solar e eólica com uma forte componente de armazenamento: são 310 megawatts (MW) de baterias.
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