Bom dia, caro leitor.
O tema da transsexualidade e da transição passou a ser rapidamente um tabu à esquerda. Sim, um tabu: é uma narrativa tão dominante que questioná-la é um tabu mesmo quando as pessoas que o desafiam têm do seu lado a objetividade evidente dos factos, da ciência, da biologia, da medicina. Felizmente, na Europa os colégios de pediatria já começam a reagir contra a ideia de forçar a transição em menores de idade. Mas, nos EUA, isso ainda é complicado: desafiar a ideia de que podemos e devemos mudar o sexo de uma criança (uma criança, repito) ainda é tabu, ainda destrói carreiras. Um cirurgião que recusa fazer mudanças de sexo em menores de idade e que denunciou transições feitas às escondidas está neste momento em risco de ser preso. As pessoas que garantem que as clínicas de transição de sexo têm imensos problemas e falhas grosseiras (para usar um eufemismo) são colocadas de parte e as suas histórias não ganham tracção, apesar de estarmos a falar de testemunhos de quem trabalhou nessas clínicas.
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