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Economia Dia a Dia

Economia dia a dia. “Um barco que, só por si, se está a afundar”. Sindicatos da TAP fazem críticas à gestão da empresa

Esta quarta-feira, na rubrica Economia dia a dia, falamos sobre o que está em cima da mesa relativamente à gestão e às condições de trabalho dos empregados da TAP

As dificuldades nos aeroportos não parecem acalmar mas, ainda assim, os pilotos decidiram não fazer greve invocando um “sentido de responsabilidade” face aos contribuintes e passageiros.

João Lira Abreu, do Sindicado dos Pilotos da aviação civil, diz que “nós [pilotos] não precisamos de dar mais uma martelada no casco de um barco que só por si, se está a afundar”.

Defende que há uma bomba relógio para se explicar como é que a TAP está neste estado tão caótico, que advém, segundo João Abreu, da gestão e não dos trabalhadores.

Paulo Duarte, do Sindicato SITAVA (Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos), diz que a situação é consequência dos acordos temporários de emergência. Considera que os acordos estão claramente desajustados, dada a inflação no país e o aumento da atividade, contrastando com a diminuição de trabalhadores. Acrescenta que antigamente na TAP havia “um amor à camisola” que hoje em dia já não existe.

A jornalista Anabela Campos diz ser necessário um diálogo e bom senso para se chegar a um meio termo para todos os vértices: TAP, Bruxelas e os trabalhadores”. Para a jornalista, “a TAP é uma empresa desalmada”.

Falou-se também na mudança de instalações do aeroporto e João Abreu levantou a questão: “Quem é que manda verdadeiramente na TAP?”

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ACampos@expresso.impresa.pt

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