Lusa

Israel mata líder da Jihad islâmica em ataque a campo de refugiados na Cisjordânia ocupada

Ataque israelita no campo de refugiados de Tulkarem
Ataque israelita no campo de refugiados de Tulkarem
Issam Rimawi/Anadolu via Getty Images

O exército israelita acusa Mohammed Abdullah de estar “implicado em numerosos atentados na região”, indicou num comunicado publicado na plataforma Telegram. O ataque que matou Abdullah também matou pelo menos outras 17 pessoas, a maioria civis

O exército israelita anunciou hoje que matou o líder do movimento extremista Jihad Islâmica no campo de refugiados palestinianos de Nour Shams, em Tulkarem, na Cisjordânia ocupada.

“Um avião atingiu a zona de Tulkarem e eliminou Mohammed Abdullah, o líder da rede terrorista da Jihad Islâmica em Nour Shams”, na quinta-feira, indicou o exército em comunicado, acrescentando que também matou outro combatente.

Abdullah era o sucessor de Mohammed Jaber, conhecido como “Abu Shujaa”, morto a 29 de agosto num ataque israelita ao campo de Nour Shams, acrescentou.

A Jihad Islâmica, movimento islamista com uma forte presença nos campos de refugiados do norte da Cisjordânia, não confirmou a morte do líder.

O exército israelita acusa Mohammed Abdullah de estar “implicado em numerosos atentados na região”, indicou num comunicado publicado na plataforma Telegram.

Em Nour Shams, os ramos armados dos diferentes movimentos palestinianos anunciam regularmente a morte de homens em combates com soldados ou em ataques de aviões israelitas.

Mais de 13.000 palestinianos vivem no campo de refugiados de Nour Shams, aberto em 1952. De acordo com a ONU, é um dos 19 campos da Cisjordânia mais afetados por problemas de saúde.

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