A Sonae acaba de reagir ao Luanda Leaks: “Face às notícias veiculadas nos últimos dias em diversos órgãos de comunicação social sob a designação “Luanda Leaks”, a Sonae vem por este meio comunicar que está a acompanhar a situação com atenção e preocupação sobretudo dadas as alusões feitas a vários membros não executivos do Conselho de Administração da sua participada NOS", diz o grupo liderado por Cláudia Azevedo.
Numa primeira reação às notícias sobre o envolvimento de Isabel dos Santos nos Luanda Leaks, a Sonae garante que "os órgãos competentes da sociedade estão a avaliar a situação de forma rigorosa e com sentido de urgência" e sublinha que a "NOS sempre se pautou por regras de governo societário exigentes, que vêm sendo estritamente cumpridas e continuarão a sê-lo".
Numa nota enviada ao Expresso, o grupo Sonae refere, ainda, que a situação atual "em nada altera a total confiança que tem na empresa e na sua equipa de gestão" ."A NOS é um operador de telecomunicações de referência a nível europeu e uma das maiores empresas portuguesas, com responsabilidade perante milhares de colaboradores, clientes e parceiros", diz.
"A Sonae tudo fará para garantir que a empresa tem a estabilidade necessária para continuar a servir os seus diversos stakeholders e gerar valor para a economia portuguesa", concluiu.
Esta declaração surge na sequência das notícias sobre os segredos da fortuna de Isabel dos Santos depois de uma investigação levada a cabo pelo ICIJ, o consorcio de jornalistas que integra vários órgãos de comunicação social, entre os quais o Expresso e a SIC.
O Expresso tinha pedido uma reação à Sonae, uma vez que o grupo tem uma parceria de 50% com Isabel dos Santos na Zopt que detém 52% da NOS.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mmcardoso@expresso.impresa.pt