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União Europeia

PPE desafia socialistas europeus a demarcarem-se de partido pró-russo vencedor das eleições na Eslováquia

Cartaz de campanha de Robert Fico, onde se pode ler “Pelo povo, pela Eslováquia”
Cartaz de campanha de Robert Fico, onde se pode ler “Pelo povo, pela Eslováquia”
MARTIN DIVISEK/EPA

O Smer, partido do antigo (e provável futuro) primeiro-ministro eslovaco Robert Fico, pertence à família política dos socialistas no Parlamento Europeu. Apesar de ter responsabilizado “nazis e fascistas ucranianos” pelo início da guerra na Ucrânia e ter garantido que não enviaria “nem mais uma bala” para Kiev, Fico não mereceu reparo dos socialistas. Os democratas-cristãos acusam-nos de terem “dois pesos e duas medidas” e lembram que o Fidesz, do húngaro Viktor Orbán, foi suspenso e, mais tarde, abandonou o PPE

PPE desafia socialistas europeus a demarcarem-se de partido pró-russo vencedor das eleições na Eslováquia

Hélder Gomes

Jornalista

Deputados do Partido Popular Europeu (PPE, centro-direita) estão a pressionar o Partido Socialista Europeu (PSE, centro-esquerda) para que este se demarque do Smer (Direção), a força política mais votada nas eleições legislativas de sábado na Eslováquia. Liderado por Robert Fico desde a sua fundação, em 1999, e originalmente de centro-esquerda, o Smer adotou em 2020 uma matriz nacionalista e pró-russa.

No seu discurso de vitória, Fico, que já foi primeiro-ministro duas vezes (2006-10 e 2012-18, uma delas interrompida pela sua demissão), insistiu que o Governo que pretende liderar deixará de fornecer ajuda militar a Kiev e colocará os interesses nacionais acima da guerra na Ucrânia.

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