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União Europeia

União Europeia cede a Giorgia Meloni e aperta (ainda mais) o cerco aos migrantes

Guardas búlgaros patrulham a fronteira com a Turquia, onde vários países europeus pedem a construção de um muro
Guardas búlgaros patrulham a fronteira com a Turquia, onde vários países europeus pedem a construção de um muro
NIKOLAY DOYCHINOV/AFP/Getty Images

Líderes dos 27 querem mais vigilância e meios nas fronteiras externas. Direita moderada aproxima-se da ala mais radical, liderada pela primeira-ministra italiana. Enquanto promete manter “cordão sanitário” à extrema-direita, acaba por copiar as suas políticas

Segunda-feira, 27 de fevereiro, cerca de 500 pessoas manifestaram-se contra a construção de um centro de acolhimento para refugiados na cidade de Greifswald, no nordeste da Alemanha. Segundo a polícia, 20 estiveram presentes membros da extrema-direita alemã. Foi a mesma semana em que uma fuga do ministério dos Transportes alemão trouxe a público que o Governo está a preparar legislação para dificultar o trabalho das organizações não-governamentais (ONG) que resgatam pessoas em alto-mar poucos dias depois do naufrágio que matou cerca de 100 pessoas na costa da Calábria, em Itália.

O Eurobarómetro mais recente (junho de 2022) indica que quase 70% dos europeus acreditam que os seus países têm de investir na integração de migrantes. Contudo, os sistemas para receber e processar pedidos de asilo estão “à beira do colapso”, apontou a eurodeputada Lena Düpont depois de uma delegação do Parlamento Europeu ter visitado três centros de migrantes no final de fevereiro. Em Bruxelas, há pelo menos 3000 candidatos a asilo a dormir na rua, e a Comissão Europeia ameaça o Governo belga com sanções.

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