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Rússia

Navalny morre a um mês de eleições russas, e há mais coincidências: “O maior truque de Putin é a amizade de Trump, há mensagens coordenadas”

Venda de souvenirs em Moscovo
Venda de souvenirs em Moscovo
Misha Friedman

O momento pode ser mau para o Presidente russo, com centenas de pessoas a saírem às ruas e a lembrarem tudo o que Navalny era e poderia ter sido ainda, e Putin nunca foi. Mas Samantha de Bendern lembra que nada na Rússia é assim tão óbvio, e Putin tem revertido muitos acontecimentos a seu favor. Nesta entrevista com a analista de questões russas e antiga colaboradora da Comissão Europeia em Moscovo, da NATO e de várias instituições financeiras internacionais, as coincidências são escrutinadas, e é apontada uma grande ameaça à Europa: uma aliança EUA-Rússia

Samantha de Bendern não se atreve a dizer que uma data tenha sido estrategicamente escolhida para a morte de Alexei Navalny, o grande opositor de Putin na Rússia. Mas a analista e autora que se foca em questões russas, ucranianas e da UE quer que se tenha atenção aos detalhes, mais precisamente às “coincidências” que as narrativas de Trump e Putin vão apresentando aos seus públicos. Em entrevista ao Expresso, a investigadora do Instituto Real de Assuntos Internacionais da Chatham House e consultora para relações entre a UE e Rússia e crimes financeiros no think tank Conflict Studies Research Center explica a importância e o simbolismo de Navalny para os russos e os passos seguintes que Vladimir Putin poderá dar para acentuar a repressão e levar os EUA para a sua órbita de influência.

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