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Reino Unido

John Swinney, nacionalista ferrenho desde os 15 anos, a caminho de ser o novo chefe do Governo da Escócia

John Swinney, na apresentação da sua candidatura a chefe de Governo da Escócia
John Swinney, na apresentação da sua candidatura a chefe de Governo da Escócia
Jeff Mitchell/Getty Images
Os principais adversários desistiram da corrida e tudo ficou ainda mais fácil para um homem que há mais de 40 anos milita nos nacionalistas escoceses. O grande desafio de John Swinney, o “conciliador”, futuro chefe do Governo da Escócia, será provar que pode oferecer soluções para os problemas do dia a dia. A independência continua a ser o caminho defendido por 47% dos escoceses, mas o serviço nacional de saúde, a exigência no ensino e até os ferries para as muitas ilhas são assuntos mais urgentes
John Swinney, nacionalista ferrenho desde os 15 anos, a caminho de ser o novo chefe do Governo da Escócia

Ana França

Jornalista da secção Internacional

John Swinney tinha 15 anos quando se juntou ao Partido Nacional Escocês (SNP). Agora com 60, militância leal e experiência governativa difícil de igualar num país que só conseguiu o direito a governar-se em 1999, depois do referendo pela devolução de poderes, vai outra vez liderar os nacionalistas escoceses, cargo que ocupara no início do novo milénio, embora não com estrondoso êxito.

A reviravolta na política escocesa acontece na sequência da demissão do ainda chefe do Governo, Humza Yousaf, que se viu obrigado a sair apenas um ano após ter vencido a corrida à liderança do SNP. A queda deste deveu-se à quebra de um acordo com os Verdes, que Swinney ajudou a forjar e que muito provavelmente terá de reativar. Isto porque os nacionalistas têm 63 assentos em Holyrood, o Parlamento escocês, e precisam de 65 para formar maioria. O líder vai mudar, o Governo não.

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