John Swinney tinha 15 anos quando se juntou ao Partido Nacional Escocês (SNP). Agora com 60, militância leal e experiência governativa difícil de igualar num país que só conseguiu o direito a governar-se em 1999, depois do referendo pela devolução de poderes, vai outra vez liderar os nacionalistas escoceses, cargo que ocupara no início do novo milénio, embora não com estrondoso êxito.
A reviravolta na política escocesa acontece na sequência da demissão do ainda chefe do Governo, Humza Yousaf, que se viu obrigado a sair apenas um ano após ter vencido a corrida à liderança do SNP. A queda deste deveu-se à quebra de um acordo com os Verdes, que Swinney ajudou a forjar e que muito provavelmente terá de reativar. Isto porque os nacionalistas têm 63 assentos em Holyrood, o Parlamento escocês, e precisam de 65 para formar maioria. O líder vai mudar, o Governo não.
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