Reino Unido

Justiça britânica atrasa extradição de Assange e pede mais garantias aos EUA 

Cartaz de apoiante de Assange no dia da decisão do tribunal britânico sobre a extradição, em março
Cartaz de apoiante de Assange no dia da decisão do tribunal britânico sobre a extradição, em março
Toby Melville/Reuters

A decisão foi publicada hoje pelos juízes do Tribunal Superior de Londres, Victoria Sharp e Jeremy Johnson, que consideram que Assange poderá ter razão em parte do recurso

Um tribunal britânico atrasou hoje a extradição do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, do Reino Unido para os Estados Unidos, exigindo mais garantias às autoridades norte-americanas.

Na decisão publicada hoje pelos juízes do Tribunal Superior de Londres, Victoria Sharp e Jeremy Johnson, estes consideram que Assange poderá ter razão em três dos nove fundamentos de recuso.

"A menos que os respondentes forneçam garantias satisfatórias, concederemos a licença para recorrer", referem.

Durante uma audiência que teve a duração de dois dias, os advogados de Assange argumentaram que as acusações - relacionadas com a publicação de milhares documentos secretos e diplomáticos ligados à guerra do Iraque e do Afeganistão - tiveram motivações políticas e que o pedido de extradição era ilegal.

Caso tivesse sido negado a Assange o apelo ao tribunal pela não-extradição, aquele poderia ser extraditado para os Estados Unidos dentro de dias, onde seria julgado por espionagem.

Notícia atualizada às 11h54

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