Portugal escolheu “um dos lados” e poderá acabar a “lavar as mãos como Pôncio Pilatos”: as críticas à posição portuguesa em Moçambique

Ao contrário das tomadas de posse anteriores, Portugal não se fez representar pelo Presidente da República na investidura de Daniel Chapo. No lugar de Marcelo, que marcará presença nos 50 anos da independência de Moçambique, esteve Paulo Rangel. O chefe da diplomacia portuguesa foi alvo de várias críticas, incluindo a de ter assumido “uma posição consentânea com a dos falcões da Frelimo”, que tentam “marginalizar” o candidato Venâncio Mondlane. Rangel assegura que acolhe todas as críticas “com grande fair play”