Guerra no Médio Oriente

Flotilha da Liberdade: adiada para quarta-feira partida de navios de Tunes rumo a Gaza

Este domingo, partirão da Sicília 15 embarcações com cerca de 200 voluntários a bordo
Este domingo, partirão da Sicília 15 embarcações com cerca de 200 voluntários a bordo
NurPhoto

A organização afirma que “problemas técnicos e logísticos” adiaram a partida de embarcações a partir da Tunísia, para se encontrarem com as que partiram da costa espanhola, com a ativista ambiental sueca Greta Thunberg e os portugueses Mariana Mortágua, Miguel Duarte e Sofia Aparício

Os navios com ajuda humanitária que deveriam partir domingo da Tunísia para se juntar à Global Sumud Flotilla ou "frota da liberdade", adiaram a partida para quarta-feira "devido a problemas técnicos e logísticos", anunciou a organização.

A partida estava programada para este domingo a partir do porto de Sidi Bou Said, a 20 quilómetros da capital tunisina, após o seu adiamento na quinta-feira passada devido a atrasos na navegação dos navios que partiram de Espanha.

Aymen Bhiri, membro do grupo de ativistas, confirmou à agência EFE a participação do neto do ex-Presidente da África do Sul Nelson Mandela, Mandla Mandela, nas embarcações que partirão da Tunísia para se encontrar com as que partiram da costa espanhola, com a ativista ambiental sueca Greta Thunberg e a ex-prefeita de Barcelona Ada Colau a bordo.

O jornalista tunisino Yassine Gaidi, membro da direção do Sindicato da Imprensa da Tunísia (SNJT, pela sigla em francês), também anunciou a sua participação, "não como uma aventura pessoal, mas como uma mensagem pela liberdade de expressão" em nome da sua organização.

Este domingo, partirão da Sicília 15 embarcações com cerca de 200 voluntários a bordo, que se juntarão a outras cinco que partiram no dia 31 de agosto dos portos de Génova e La Spezia, no norte do país.

A iniciativa internacional iniciou a sua viagem com 20 embarcações a partir de Barcelona, no nordeste de Espanha, no passado dia 31 de agosto, ao grito de «Palestina Livre», mas teve de regressar por motivos climáticos, o que atrasou a partida.

Finalmente, e após a retirada na segunda-feira de cinco embarcações "por razões de segurança", a frota internacional com 15 barcos continua a navegar no mar Mediterrâneo, onde prevê juntar-se a dezenas de ativistas da Tunísia, Itália e Grécia.

No início da semana, o ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, apresentou uma proposta ao Governo para endurecer a resposta à chegada da frota, o que implica classificar como "terroristas" os ativistas que viajam a bordo.

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