Um grupo de cerca de 600 oficiais de segurança reformados de Israel enviou uma carta a Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos, para pedir o fim imediato da guerra na Faixa de Gaza, avança a BBC. O apelo ao político republicano ocorre após informações de que Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelita, deseja expandir a operação militar na Palestina.
"Nossa opinião profissional é de que o Hamas já não é uma ameaça estratégica a Israel", pode ler-se. "A sua credibilidade junto damaioria dos israelitas indica a sua capacidade de orientar o primeiro-ministro Netanyahu e o seu Governo na direção certa: acabar com a guerra, libertar os reféns e por fim ao sofrimento".
No dia 29 de julho, a Classificação Integrada de Segurança Alimentar, organismo afiliado da ONU que monitora a alimentação mundial, afirmou que houve um agravamento acentuado na alimentação na população em Gaza, assim como assinalou um nível preocupante de desnutrição. Segundo a instituição, a região está a passar pelo "pior cenário de fome", e ações imediatas são necessárias para evitar "mais mortes e um sofrimento humano catastrófico".
Aliados de Israel, como a França, já anunciaram que pretendem reconhecer o Estado Palestiniano em setembro, na Assembleia Geral da ONU. Portugal, Reino Unido e Canadá também demonstraram a mesma intenção.
Texto escrito por João Sundfeld e editado por Mafalda Ganhão
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