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Guerra no Médio Oriente

Passado um mês, Israel e Hamas continuam sem negociar novo cessar-fogo: situação humanitária em Gaza “é provavelmente a pior de sempre”

Palestinianos procuram sobreviventes nos escombros de um edifício que foi destruído por um ataque aéreo israelita a 18 de março, dia em que as tréguas foram rompidas
Palestinianos procuram sobreviventes nos escombros de um edifício que foi destruído por um ataque aéreo israelita a 18 de março, dia em que as tréguas foram rompidas
Ramez Habboub / GocherImagery/Future Publishing via Getty Images

Mais ataques e ocupação territorial, zero ajuda humanitária. A ofensiva israelita na Faixa de Gaza continua a escalar desde que as tréguas foram quebradas, há exatamente um mês. O Hamas está a preparar mais uma contraproposta para apresentar a Israel, mas nenhuma parte está a ceder

Passado um mês, Israel e Hamas continuam sem negociar novo cessar-fogo: situação humanitária em Gaza “é provavelmente a pior de sempre”

Mara Tribuna

Jornalista

Ao fim de um mês desde o reinício do conflito na Faixa de Gaza, as forças israelitas mataram mais de 1630 palestinianos — um terço dos quais menores —, controlam agora cerca de 70% do território e continuam a impedir a entrada de qualquer ajuda humanitária. Ao mesmo tempo, o Governo de Telavive e o movimento islamita palestiniano Hamas mantêm o impasse nas negociações para um novo cessar-fogo em Gaza.

As tréguas que Israel e o Hamas alcançaram em janeiro, com a mediação dos Estados Unidos, Egito e Catar, e que entraram em vigor no dia 19 desse mês, desfizeram-se a 18 de março. O exército israelita retomou os ataques contra a Faixa de Gaza, numa decisão justificada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu com a necessidade de libertar os reféns ainda cativos do grupo extremista. São cerca de 58 pessoas, 34 das quais estarão mortas.

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