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Guerra no Médio Oriente

“O Hezbollah tem mais poder do que alguma vez teve na sua História. É rico e poderoso, quase como um Estado”

Mais de 20 pessoas morreram na sequência de um ataque israelita na região de Trípoli
Mais de 20 pessoas morreram na sequência de um ataque israelita na região de Trípoli
Anadolu

Num território já atravessado por diversas crises nos últimos anos, soma-se uma nova invasão israelita. Esta é uma entrevista para compreender o “Estado falido” ou “fraco”, que é o Líbano, onde o grupo Hezbollah, apoiado pelo Irão, continua a manter-se popular. É também uma entrevista sobre as “ilusões” alimentadas por Israel quanto à eficácia dos seus ataques. Thanassis Cambanis, autor de vários livros sobre o Médio Oriente, dilui alguns dos mitos sobre a região

Thanassis Cambanis, jornalista e autor de “A Privilege to Die: Inside Hezbollah's Legions and Their Endless War” ("O Privilégio de morrer: por dentro das legiões do Hezbollah e das suas guerras infinitas", em tradução livre) e de cinco outros livros sobre o Médio Oriente, lamenta que os Estados Unidos da América tenham abandonado todas as linhas vermelhas razoáveis, e garante que as autoridades israelitas e norte-americanas estão equivocadas quanto à forma de enfraquecer o Hezbollah. Em entrevista ao Expresso, o analista de assuntos do Médio Oriente acredita que a política libanesa se inclina para a afinidade com o Hezbollah, e que, por isso, dificilmente o Ocidente poderá reverter essa tendência. No entanto, Cambanis defende que é preciso perguntar que tipo de Estado os líderes mundiais querem ver no Líbano: forte ou fraco?

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