Guerra no Médio Oriente

Israel mata 18 membros do Hamas que terão coordenado ataques na Cisjordânia

Israel mata 18 membros do Hamas que terão coordenado ataques na Cisjordânia
Saeed Qaq/Middle East Images via Getty Images

Os serviços israelitas alegaram ter detido nove palestinianos do mesmo grupo e o bombardeamento matou também dezenas de civis na zona

O serviço de segurança de Israel Shin Bet anunciou hoje a morte de 18 membros de uma unidade do movimento islamita palestiniano Hamas que alegadamente coordenou, a partir de Gaza, a realização de ataques contra alvos israelitas na Cisjordânia.

Entre os membros desta "célula do Hamas" mortos na sequência das operações israelitas lançadas no sul da Faixa de Gaza está Yassin Rabia, chefe da unidade, segundo informações recolhidas pelo jornal 'The Times of Israel', noticiou a agência Europa Press.

O Shin Bet indicou que Rabia morreu juntamente com outro membro importante do grupo num bombardeamento em Rafah, no início da semana, detalhando que dezenas de palestinianos que estavam na zona também foram mortos devido a um incêndio.

Nove alegados membros da mesma unidade do Hamas foram detidos pelas tropas israelitas no enclave palestiniano.

De acordo com o Shin Bet, o grupo é formado por membros do Hamas que se mudaram para Gaza em 2011, na sequência do acordo para a libertação de mais de mil prisioneiros palestinianos por Israel, em troca da entrega do soldado israelita Gilad Shalit.

Posteriormente, estes membros terão realizado contactos entre palestinianos residentes na Cisjordânia para recrutá-los e realizarem ataques nesse território, fora do solo israelita.

Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza após um ataque mortífero do Hamas em 7 de outubro, no qual militantes palestinianos invadiram o sul do território israelita, mataram quase 1.200 pessoas, na maioria civis, e levaram cerca de 250 como reféns.

A operação israelita em grande escala de retaliação no enclave palestiniano já matou mais de 36 mil pessoas, na maioria também civis, de acordo com o governo local do Hamas, e deixou o território numa grave crise humanitária.

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