Guerra no Médio Oriente

Israelitas saem à rua em Telavive para exigir libertação dos reféns

Imagens de reféns israelitas detidos pelo Hamas em Gaza, expostas em Telavive, Israel, a 4 de fevereiro de 2024. Um ano e meio depois ainda há reféns por entregar
Imagens de reféns israelitas detidos pelo Hamas em Gaza, expostas em Telavive, Israel, a 4 de fevereiro de 2024. Um ano e meio depois ainda há reféns por entregar
EPA / ABIR SULTAN

Centenas de pessoas, incluindo familiares de reféns detidos pelo Hamas em Gaza, manifestaram-se hoje para para pressionar o governo israelita a chegar a um acordo para libertar os sequestrados no enclave palestiniano

Centenas de pessoas saíram hoje à rua em Telavive, incluindo familiares de reféns detidos pelo movimento islamita Hamas em Gaza, para pressionar o governo israelita a chegar a um acordo para libertar os sequestrados no enclave palestiniano.

Os manifestantes concentraram-se em frente ao edifício da federação de trabalhadores Histadrut, onde instaram o seu presidente, Arnon Bar-David, a juntar-se à pressão sobre o governo israelita para libertar os 133 reféns detidos pelo Hamas em Gaza.

"Não há direita, nem esquerda, nem religião, nem secularismo. Queremos ver toda a gente em casa. Eles ainda não regressaram a casa", disse o antigo rabino-chefe de Israel, Yosrael Meir Lau, durante uma manifestação, segundo o diário Haaretz.

Vários familiares de reféns intervieram na manifestação, incluindo a mãe de Omer Shem-Tov, de 21 anos, que foi capturado durante o Festival Nova, um festival de música eletrónica atacado pelo grupo armado palestiniano em 7 de outubro.

Em 07 de abril, pelo menos 50 mil pessoas manifestaram-se em Jerusalém, em frente ao Knesset (parlamento), para assinalar a passagem do sexto mês do ataque do Hamas, numa grande concentração convocada pelo Fórum das Famílias dos Reféns e das Pessoas Desaparecidas.

No passado dia 07 de outubro, o Hamas e a Jihad Islâmica, dois grupos militantes apoiados pelo Irão, levaram a cabo um ataque transfronteiriço que matou 1.200 pessoas em Israel e raptou outras 250.

Israel respondeu com uma ofensiva em Gaza que causou uma devastação generalizada e matou mais de 33.800 pessoas, segundo as autoridades sanitárias locais.

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