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Guerra no Médio Oriente

Exigências do Hamas são “delirantes”: diplomacia prossegue enquanto “pais e mães dos dois lados temem acordar sem os filhos vivos”

Manifestação de apoio à Palestina, no estado do Michigan, EUA
Manifestação de apoio à Palestina, no estado do Michigan, EUA
REBECCA COOK/REUTERS

O Hamas, acreditam os especialistas, não vai ceder mais uma vez a um cessar-fogo temporário, aceitando uma trégua que depois acaba por resultar numa renovada campanha de bombardeamentos sobre Gaza. Por outro lado, Israel não vai abdicar da possibilidade de permanecer dentro do território, porque, segundo repete Netanyahu todos os dias, o fim da guerra só pode chegar quando o Hamas for derrotado. Ainda há um caminho para esta nova ronda de diplomacia ou vamos voltar à estaca zero?

Exigências do Hamas são “delirantes”: diplomacia prossegue enquanto “pais e mães dos dois lados temem acordar sem os filhos vivos”

Ana França

Jornalista da secção Internacional

Joe Biden já tinha avisado que as exigências do Hamas para uma trégua iam “um pouco além do razoável”. E esta quarta-feira Israel fez do aviso do Presidente dos Estados Unidos um facto concreto: para já não há acordo porque “há várias partes inaceitáveis”, segundo uma notícia do Canal 13, uma emissora israelita.

O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou, segundo a Reuters, que os serviços de informações israelitas tinham recebido a resposta do Hamas através de mediadores do Catar e estava a analisar a proposta. A emissora pública israelita Kan citou entretanto uma fonte governamental não identificada que disse que Israel "não aceitaria quaisquer condições para terminar a guerra", que entrará no seu quinto mês na próxima quarta-feira.

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