Revolta dos acossados de Gaza: “A minha mãe de 90 anos não é terrorista”
Um advogado palestiniano que já foi espancado a mando do Hamas vive no sul da Faixa de Gaza com 15 parentes, tentando fugir às bombas que Israel tem lançado por cima de alvos que a comunidade internacional não aceita como militares. A ONU admite que alguns dos ataques configurem crimes de guerra. Fugir para o Egito, mesmo que venha a ser permitido a todos os palestinianos, não vai ser o destino da família Sarhan. O medo de que o regresso a casa lhes seja vedado para sempre, como aconteceu a centenas de milhares expulsos em 1948 para que Israel pudesse nascer, já está impresso no ADN dos palestinianos e Jamil vai fazer tudo para que a História não se repita