Ainda os terroristas do Hamas estavam no sul de Israel a executar a matança de cerca de 1300 pessoas, no passado dia 7 de outubro, e já circulavam informações na internet sobre “dedo” russo no ataque. Desde a invasão da Ucrânia que o Presidente russo, Vladimir Putin, é visto no Ocidente como um agente do caos, capaz de incitar conflito e desordem em várias coordenadas, dos Balcãs ao Médio Oriente.
A diplomacia israelita foi célere a rejeitar essa possibilidade: “É um completo absurdo”, afirmou o embaixador em Moscovo, Alexander Ben Zvi, ao jornal russo “Kommersant”. “Não acreditamos que a Rússia esteja envolvida de forma alguma.”
Há quem não esteja convencido. “Não julguem que isto é apenas um ataque brutal de um bando de terroristas de Gaza. É muito mais do que isso. As mãos que impulsionaram estes assassinos estão em Moscovo. O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e os dirigentes europeus há muito que temem uma escalada da guerra na Ucrânia, e é isso que têm agora”, alertou o coronel inglês Richard Kemp, líder do antigo contingente britânico no Afeganistão, ao jornal israelita “Ynet News”.
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