Quem tentasse entrar no site da Universidade Al-Aqsa de Gaza esta sexta-feira não conseguiria. “Está em baixo” e é difícil prever quando é que a ligação vai ser restabelecida, desde que o site foi atacado, logo de manhã, pelo grupo Silent One.
Ao mesmo tempo, aumenta o número de ameaças de cibersegurança em Israel no contexto da guerra Israel-Hamas, ainda que não sejam inéditas. Quinta-feira, um dos atos disruptores teve grande visibilidade quando dois grandes cartazes eletrónicos em Telavive foram “raptados” e aproveitados para, durante uns minutos, exibirem, em vez da sequência de filmes publicitários, conteúdos anti-Israel e pró-Hamas, como bandeiras israelitas a arder e imagens de Gaza.
Quem forneceu pormenores desta informação à CNBC foi a empresa Check Point Software Technologies, firma de cibersegurança com sede em Telavive. Uma homóloga portuguesa, a VisionWare, confirmou ao Expresso a atividade fervilhante que está a ser desenvolvida nestes dias: “O conflito entre Israel e Palestina tem sido acompanhado de uma emergência considerável de grupos hacktivistas [neologismo nascido das palavras hacker e ativista], havendo ciberataques dirigidos a alvos em ambos os lados do conflito”, disse o seu CEO e fundador Bruno Castro.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: CPeres@expresso.impresa.pt