O kibutz de Nir Am, a dois quilómetros da Faixa de Gaza, mas também perto de Sderot, escapou por pouco às ações furtivas do grupo guerrilheiro Hamas. Adam Peled, de 46 anos, recorda-se que não acordou em sobressalto naquela manhã de sábado. “Por volta das 06h30 da manhã, ouvi o alerta de cor vermelha. E a cor vermelha em Israel é algo que, infelizmente, é muito, muito regular. Então, decidi ficar na cama.” Mas, de repente, Peled, que é um antigo comandante da brigada antiterrorista de Israel a trabalhar na área, começou a ouvir tiros. Disparos ecoam todos os dias enquanto realiza o seu trabalho, mas, desta vez, o som reverberava de muito perto. “Vesti-me, peguei na minha pistola e fui até à casa da minha ex-mulher, onde os meus filhos estavam, todos no kibutz.” A meio do caminho, ainda encontrou a comandante do esquadrão de emergência de uma comunidade ali perto. “Ela estava muito perturbada, perguntei-lhe o que aconteceu e contou-me que havia um terrorista em Sderot.”
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