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Guerra no Médio Oriente

EUA-Israel: a diplomacia do “bastão” e das cidades flutuantes

Os Estados Unidos fizeram avançar para o Médio Oriente o porta-aviões USS Gerald Ford, maior navio de guerra do mundo
Os Estados Unidos fizeram avançar para o Médio Oriente o porta-aviões USS Gerald Ford, maior navio de guerra do mundo
Finnbarr Webster/Getty Images

Perante o iminente contra-ataque terrestre contra Gaza, Washington insiste na abertura de corredores humanitários, ao mesmo tempo que consolida meios militares de elite no Mediterrâneo e congela contas de Teerão. Caso o conflito se alastre, urge garantir capacidade para resgatar populações em risco e apoiar o Governo de Netanyahu no que for preciso

EUA-Israel: a diplomacia do “bastão” e das cidades flutuantes

Ricardo Lourenço

Correspondente nos Estados Unidos

A guerra entre Israel e o Hamas forçou a Administração americana a explicar internamente como responderá ao aumento da violência no Médio Oriente. Por agora, vinga a “filosofia do bastão”, aforismo criado pelo ex-presidente Theodore Roosevelt, que disse, no início do século passado: “Falem suavemente e tragam sempre um bastão. Se o fizerem, irão longe”.

Durante toda a semana, a Casa Branca insistiu na condenação sem reservas do ataque terrorista no sul do Estado judaico. “Inequivocamente, apoiamos Israel e o povo israelita. Não há justificação para o terrorismo. Não há desculpas”, afirmou ao Expresso um porta-voz do Conselho Nacional de Segurança. “O único objetivo do Hamas é a eliminação do Estado de Israel.” A mesma fonte lembra a importância da distinção entre as “ações bárbaras do Hamas” e o “impacto da atual crise nos civis palestinianos”.

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