Exclusivo

Guerra no Médio Oriente

Há dedo do Irão na ação do Hamas, mas é crucial distinguir entre apoio regular e “luz verde” ao ataque mais sangrento da história de Israel

Ali Khamenei, o Líder Supremo do Irão, regozijou-se com o ataque do Hamas a Israel
Ali Khamenei, o Líder Supremo do Irão, regozijou-se com o ataque do Hamas a Israel
Anadolu Agency / Getty Images

Israel e Estados Unidos descartaram um envolvimento direto do Irão no ataque do Hamas, num sinal claro de que não desejam arrastar a República Islâmica para um conflito que engoliria todo o Médio Oriente. Mas o pior ataque da história de Israel, que já fez mais vítimas do que a Guerra dos Seis Dias, só foi possível com financiamento iraniano

Margarida Mota

Jornalista

Nos últimos anos, os discursos do primeiro-ministro de Israel diante da Assembleia Geral das Nações Unidas têm obedecido a um guião. Benjamin Netanyahu inicia com o relato de um episódio bíblico com o qual projeta antiguidade, grandeza e sofrimento ao povo judeu.

Lá para o meio, mostra um cartaz com informação gráfica sobre algo que quer destacar — este ano, um mapa do “novo Médio Oriente” potenciado por novas e florescentes relações de Israel com um conjunto de países árabes, como a Arábia Saudita.

Por fim, desfere um violento ataque ao Irão, que caracteriza como uma ameaça existencial para Israel e um grande perigo para o mundo.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: MMota@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate