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Médio Oriente

“Vivo petrificado”: ataques e vinganças sectárias mergulham a Síria numa nova fase caótica. Pelo menos 1300 pessoas morreram

Membros do exército sírio a caminho de Latáquia para confrontar milícias pró-Assad
Membros do exército sírio a caminho de Latáquia para confrontar milícias pró-Assad
Getty Images

Em apenas dois dias de confrontos pelo menos 1300 sírios morreram, e é possível que o número venha a aumentar consideravelmente, quando as equipas médicas e os jornalistas puderem deslocar-se à zona litoral, onde militantes radicais islâmicos conduziram, segundo residentes, um massacre de alauitas, a minoria à qual pertencia Bashar al-Assad. Por todo o país há medo, e os membros desta comunidade dizem que vivem petrificados

“Vivo petrificado”: ataques e vinganças sectárias mergulham a Síria numa nova fase caótica. Pelo menos 1300 pessoas morreram

Ana França

Jornalista da secção Internacional

As linhas sectárias que separam a Síria incendiaram-se no passado fim de semana e centenas de civis foram apanhados em atos de vingança mútua levados a cabo tanto por tropas ainda leais a Bashar al-Assad, ditador deposto a 8 de dezembro do ano passado, como por milícias sunitas que podem ou não ter agido com a cobertura do novo regime.

A informação é escassa e os jornalistas não foram ainda autorizados a ir investigar o que realmente se passou nas regiões costeiras de Latáquia e Tartus, no ocidente do país, onde, depois da queda de Assad, milhares de pessoas pertencentes à sua minoria religiosa, os alauitas, correram a refugiar-se.

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