Médio Oriente

Dos confrontos com militantes pró-Assad à tentativa de tornar a Síria “um país para todos”: três semanas de revolução

Dos confrontos com militantes pró-Assad à tentativa de tornar a Síria “um país para todos”: três semanas de revolução
Amir Levy

O regime do Presidente sírio Bashar al-Assad caiu no dia 8 de dezembro. Desde então, os rebeldes do grupo islâmico HTS têm tentado apagar o que resta do antigo governo mesmo que tal implique recorrer à violência , enquanto se mostram empenhados em “reforçar a unidade nacional e preservar o tecido sírio com todas as suas componentes”. O Governo de transição deve continuar em funções depois de março de 2025 e as eleições só devem realizar-se daqui a quatro anos

Dos confrontos com militantes pró-Assad à tentativa de tornar a Síria “um país para todos”: três semanas de revolução

Mara Tribuna

Com Lusa

Três semanas depois de terem derrubado o regime do Presidente Bashar al-Assad, os rebeldes liderados pelo Hayat Tahrir al-Sham (HTS) continuam empenhados na transição de poder na Síria, enquanto apagam os “resquícios” do antigo governo e tentam mostrar sinais de moderação e de abertura, incluindo no diálogo com os países vizinhos.

Estava previsto o novo governo de transição funcionar até 1 de março de 2025, no entanto, o líder de facto da Síria, Ahmed al-Charaa, informou este domingo, em entrevista, que preparar e elaborar uma nova Constituição pode demorar cerca de três anos, e realizar eleições pode levar quatro. Não há, por isso, um calendário definido para os atos democráticos e eleitorais na Síria.

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