“Se perdermos Istambul, perdemos a Turquia”, disse um dia Recep Tayyip Erdogan, o todo-poderoso Presidente turco, no poder desde 2002. É certo que naquele país tudo parece começar e acabar em Istambul, fascinante e caótica metrópole nas margens do Bósforo, com 16 milhões de habitantes, que representa um terço da economia do país.
São vários os exemplos da recente história política turca que o sugerem. O colapso do Partido da Pátria, do ex-presidente Turgut Ozal, começou com uma derrota em Istambul nas autárquicas de 1989. Também a eleição de Erdogan como presidente da Câmara da cidade, em 1994, marcou a ascensão meteórica do Islão político na Turquia, e o início de um regime que dura até hoje.
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