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Isabel II

A rainha do século

Isabel II em Balmoral com um dos seus cães de raça corgi, no ano em que subiu ao trono
Isabel II em Balmoral com um dos seus cães de raça corgi, no ano em que subiu ao trono
Bettmann Archive/Getty Images

Reino Unido. Dois dias depois de dar posse a Liz Truss, 15ª pessoa a chefiar um Governo durante o seu reinado, a rainha morreu na Escócia. Sucede-lhe o filho mais velho, agora Carlos III, que homenageou a sua “querida mãe”

A rainha do século

Pedro Cordeiro

Editor da Secção Internacional

O comunicado do Palácio de Buckingham, emitido pelas 12h39 desta quinta-feira, soou a agoiro, ao quebrar a costumeira parcimónia da casa real sobre a saúde de Isabel II. Os médicos da rainha estavam “preocupados com a saúde de Sua Majestade”. Ao fim da tarde confirmaram-se os receios de muitos. A rainha “morreu em paz em Balmoral”, informou o Palácio de Buckingham. A residência escocesa era um dos lugares favoritos da soberana, que aí passava o verão todos os anos. Para lá se apressaram os quatro filhos de Isabel II (Carlos, Ana, André e Eduardo) e os netos William e Harry, ao conhecer-se o parecer clínico. Mais um sinal da gravidade da situação.

Como a monarquia é uma instituição com horror ao vazio, o primogénito e herdeiro da desaparecida não demorou a falar à nação. Minutos depois, pronunciou-se a primeira-ministra Liz Truss, empossada há dois dias no mesmíssimo castelo de Balmoral pela soberana que o Reino Unido hoje chora.

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