- Pode repetir, por favor?
(É que eu quero pronunciar bem o nome da estação de comboios de Przemysl. A pergunta era feita em inglês, mas o que queria era dizer como dizem os polacos. Bom, talvez não consiga, mas vou tentar, vou tentando).
O repórter de imagem Rogério Esteves e eu aterramos em Rzeszow, na Polónia, na noite de 6 de março de 2022.
Queremos ir à estação de Przemysl o mais rápido possível. Poucos dias depois de 24 de fevereiro, os comboios começaram a descarregar ali milhares de mulheres, crianças e jovens fugidos aos mísseis russos. A 10 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, Przemysl é um ponto de chegada a território seguro, mas é também um trampolim para outro país que não a Polónia, incapaz de absorver tanta gente, de repente.
Ali há comida, bebidas quentes, brinquedos e informação. Onde dormir nas próximas noites? Para onde seguir viagem? Como? E sempre, sempre aquela pergunta que faz parte da prática jornalística, mas também tanto da vida: porquê?
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes