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Dois anos de guerra na Ucrânia

“Em dois anos, conheci apenas uma pessoa em Portugal que não nos apoiava e torcia por Putin” (os ucranianos entre nós)

Reportagem  sobre o que pensam os ucranianos em Portugal sobre a perda de atenção mediática e política da guerra na Ucrânia.
Reportagem sobre o que pensam os ucranianos em Portugal sobre a perda de atenção mediática e política da guerra na Ucrânia.
Nuno Fox
A perda de atenção mediática é uma inevitabilidade que os ucranianos enfrentam. Mas, ouvidos pelo Expresso, cidadãos ucranianos que residem em Portugal só têm a agradecer ao país que os acolheu, pela vontade política demonstrada e por não cederem à fadiga. O Expresso publica uma série de artigos sobre os dois anos de guerra na Ucrânia: análises, história, testemunhos e reportagens para entender o conflito

“Em dois anos, conheci apenas uma pessoa em Portugal que não apoiava a Ucrânia e que torcia por Vladimir Putin.” Oksana Shubina está em Lisboa há dois anos, praticamente desde o início da guerra. Diz que "é um grande país, porque as pessoas são boas". Em contraciclo com outros países, cujo apoio tem definhado, Portugal não vacila, confrontado com uma guerra internacional que se arrasta há dois anos, defende Oksana Shubina. A contabilista ucraniana, de 48 anos, não acredita que a atenção dada ao conflito possa desviar-se para outro. "A guerra na Ucrânia, a guerra em Israel e o conflito no Mar Vermelho são a mesma situação. É uma ação criminosa. Quando um Estado interfere na autonomia de outro e a comunidade internacional é complacente, não está a agir corretamente, porque essa é a forma de mais líderes criminosos fazerem o mesmo."

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