Guerra na Ucrânia

Número de mortos em Kiev após ataques da Rússia sobe para 17

Número de mortos em Kiev após ataques da Rússia sobe para 17
Libkos

Capital ucraniana foi alvo de ataques com 'drones' e mísseis balísticos russos na madrugada desta quinta-feira

Pelo menos 17 pessoas, incluindo quatro crianças, morreram nos ataques russos que visaram na noite passada a capital ucraniana, Kiev, segundo um novo balanço das autoridades ucranianas.

O anterior balanço dos ataques, já considerados como um dos maiores ataques aéreos russos contra a Ucrânia, dava conta de 14 mortos, incluindo três crianças, e quase 50 feridos.

Os ataques, que envolveram mísseis e drones, danificaram cerca de uma centena de edifícios na capital ucraniana, incluindo as instalações da embaixada da União Europeia (UE) e do British Council.

Em reação aos ataques, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou Moscovo de preferir "continuar a matar" em vez de negociar a paz.

As iniciativas diplomáticas para um potencial acordo de paz aceleraram nas últimas semanas sob a liderança do Presidente norte-americano, Donald Trump. No entanto, não produziram resultados concretos e o exército russo tem intensificado os bombardeamentos.

A Rússia rejeitou hoje as críticas da UE sobre o empenho em negociações, afirmando estar interessada em procurar a paz, mas assegurou que continuará a atacar a Ucrânia até alcançar os seus objetivos.

"As forças armadas russas estão a cumprir a missão. Continuam a atacar alvos militares e paramilitares", disse o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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