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Guerra na Ucrânia

Ajuda militar em queda, drones ao rubro: “A Ucrânia está a entrar num período de risco estratégico em 2025”

Tropas ucranianas em Pokrovsk
Tropas ucranianas em Pokrovsk
Anadolu

A natureza da guerra na Ucrânia mudou drasticamente ao longo destes três anos, com os drones a desempenharem agora um papel mais relevante. O país fez grandes progressos nesse sentido, aumentando a sua produção em quase mil vezes. Hoje, os drones são responsáveis ​​pela destruição de mais de metade dos veículos blindados pesados ​​da Rússia. Mas, dados os atrasos do apoio militar europeu e a ameaça de suspensão pelos Estados Unidos, no outono, a Ucrânia ficará “em risco”

A destruição das fundações da ponte de Kerch, que liga a península da Crimeia à Rússia continental, e o ataque ucraniano em grande escala, com drones, que atingiu bases aéreas e cerca de 40 aviões de guerra russos, distraíram as atenções do que realmente acontece ao longo da frente de combate de mil quilómetros. É ali que a Ucrânia está a defender as suas posições — o que é menos dispendioso do que atacar —, com a dificuldade acrescida do desequilíbrio entre os dois exércitos.

Os militares russos estão a avançar (obtendo ganhos territoriais residuais, em particular nas regiões do Donbas e Kharkiv), mas ainda lentamente. Capturaram menos de 1% do território da Ucrânia nos últimos 18 meses e, segundo um estudo do think tank CSIS Washington, esta semana vão registar um milhão de baixas desde o início da guerra. Apesar deste progresso lento, a vantagem ainda está do lado de Moscovo, garantem vários analistas de defesa e estratégia.

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