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Guerra na Ucrânia

Plano europeu para a defesa: Orbán não apoia Ucrânia, Alemanha e França têm “apenas dias” para se entenderem e Portugal terá dificuldades

Cimeira em Bruxelas, a 6 de março
Cimeira em Bruxelas, a 6 de março
Thierry Monasse

Com os Estados Unidos da América a virarem as costas à defesa do território europeu, os Estados-membros da União Europeia enfrentam os seus próprios fantasmas: as divisões são reais e os Estados mais ricos “não têm muito mais do que alguns dias para avançar de forma decisiva”

A cimeira especial da União Europeia, realizada há dois dias, em Bruxelas, foi um momento importante no esforço dos 27 Estados-membros da União Europeia (UE) para reduzir a sua dependência militar dos EUA. Após 12 horas de conversações, os líderes da UE começaram finalmente a passar de declarações sobre o “despertar” de uma “Europa sozinha”, para decisões reais sobre como financiar novas capacidades militares e quais os sistemas de armas a priorizar.

Embora os detalhes sobre iniciativas específicas ainda tenham de ser definidos, os parâmetros gerais de como a UE vai transferir fundos para a produção de capacidades de defesa e incentivar os seus Estados-membros a passarem de 2% para 3% do PIB como meta de despesas de defesa são agora muito mais claros. Mas nem todos os Estados-membros gostam da proposta da presidente da Comissão, Ursula von der Leyen. Muitos consideram o programa “ReArm Europe” demasiado militarista - apesar de ser essa a intenção.

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