A cimeira especial da União Europeia, realizada há dois dias, em Bruxelas, foi um momento importante no esforço dos 27 Estados-membros da União Europeia (UE) para reduzir a sua dependência militar dos EUA. Após 12 horas de conversações, os líderes da UE começaram finalmente a passar de declarações sobre o “despertar” de uma “Europa sozinha”, para decisões reais sobre como financiar novas capacidades militares e quais os sistemas de armas a priorizar.
Embora os detalhes sobre iniciativas específicas ainda tenham de ser definidos, os parâmetros gerais de como a UE vai transferir fundos para a produção de capacidades de defesa e incentivar os seus Estados-membros a passarem de 2% para 3% do PIB como meta de despesas de defesa são agora muito mais claros. Mas nem todos os Estados-membros gostam da proposta da presidente da Comissão, Ursula von der Leyen. Muitos consideram o programa “ReArm Europe” demasiado militarista - apesar de ser essa a intenção.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt