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Guerra na Ucrânia

“A Ucrânia já teria perdido se não fosse o apoio militar dos Estados Unidos”: como Biden segurou três anos de guerra

Joe Biden cumprimenta Volodymyr Zelensky enquanto lhe dá as boas-vindas, na Sala Oval da Casa Branca, a 21 de setembro de 2023
Joe Biden cumprimenta Volodymyr Zelensky enquanto lhe dá as boas-vindas, na Sala Oval da Casa Branca, a 21 de setembro de 2023
Drew Angerer/Getty Images

Ao longo dos últimos 36 meses de guerra, os Estados Unidos foram de longe o maior aliado da Ucrânia e o maior doador de ajuda militar. Biden fez o que Trump não fará por Kiev e Zelensky sabe disso. Sem o “esforço histórico” de Washington, a Ucrânia fica “desesperada” ou sobrevive?

“A Ucrânia já teria perdido se não fosse o apoio militar dos Estados Unidos”: como Biden segurou três anos de guerra

Mara Tribuna

Texto e gráficos

Ao todo, 62.800.000.000 euros. Eis o montante que os Estados Unidos forneceram à Ucrânia — durante a presidência de Joe Biden (2021-25) — só em apoio militar desde o início da guerra causada pela invasão russa. De sistemas de mísseis Patriot a veículos de combate Bradley, de helicópteros Mi-17 a sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade (HIMARS), a Administração democrata ofereceu a Kiev uma extensa lista de artigos, que foi aumentando de 24 de fevereiro de 2022 até ao fim do mandato do anterior Presidente. Sem este “apoio sem precedentes”, não há dúvidas de que “as forças de Vladimir Putin teriam acabado por capturar Kiev e destruir a independência ucraniana” em meses, defendem analistas ouvidos pelo Expresso no marco dos três anos da guerra.

Os Estados Unidos foram, de longe, o maior aliado da Ucrânia nos últimos 36 meses. Segundo o Departamento de Estado americano, foram fornecidos “65,9 mil milhões de dólares [cerca de 62,8 mil milhões de euros] em assistência militar desde que a Rússia lançou a invasão premeditada, não provocada e brutal em grande escala da Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, e cerca de $69,2 mil milhões [€66,1 mil milhões] em assistência militar desde a invasão inicial da Ucrânia pela Rússia em 2014”. A informação é disponibilizada pelo gabinete de assuntos político-militares numa página intitulada “Cooperação de Segurança dos EUA com a Ucrânia”, atualizada a 20 de janeiro.

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