Exclusivo

Guerra na Ucrânia

Obras de arte e coleções inteiras pilhadas pelos russos: há uma “campanha sistemática para dizimar a identidade cultural da Ucrânia”

Alina Dotsenko, diretora do Museu de Arte de Kherson, na Ucrânia
Alina Dotsenko, diretora do Museu de Arte de Kherson, na Ucrânia
Wojciech Grzedzinski/Anadolu/Getty Images

A principal agência de segurança interna do Governo ucraniano fala numa “rede” que envolve “altos representantes do Estado russo” e “pessoal militar”. Os roubos são descritos ao Expresso como “atos premeditados” e “operações bem coordenadas” para “apagar a cultura e a identidade ucranianas”. Nos mais de dois anos desde a invasão em larga escala, “tudo o que os russos não destroem roubam”. Há quem não hesite em descrever o roubo em curso como “o maior desde a pilhagem nazi”

Obras de arte e coleções inteiras pilhadas pelos russos: há uma “campanha sistemática para dizimar a identidade cultural da Ucrânia”

Hélder Gomes

Jornalista

Mais de três quartos do acervo do Museu de Arte de Kherson, na Ucrânia, foram saqueados na sequência da invasão em larga escala do país por forças russas em fevereiro de 2022. Isto corresponde a quase 11 mil obras de arte em falta. A cidade esteve ocupada por forças russas desde março desse ano até à sua recaptura pelo Exército ucraniano oito meses depois, em novembro.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: hgomes@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate