O braço do Daesh no Afeganistão (Daesh-K) já reclamou a autoria do atentado terrorista que esta sexta-feira matou pelo menos 60 pessoas numa sala de espetáculos em Moscovo, na Rússia: o objetivo era matar o maior número possível de “cristãos”, explicou o grupo extremista poucas horas depois.
Esta informação foi confirmada pelos serviços de informações dos Estados Unidos: “Avisámos os russos de forma adequada”, afirmou um responsável norte-americano, citado pela Reuters.
Além de tentar apanhar os criminosos e cuidar dos feridos, o recém-reeleito Vladimir Putin tem agora um sério problema nas mãos, porque acabou de ser eleito para um quinto mandato à frente do país com um discurso baseado em dois pilares: a recuperação do território da “Grande Rússia”, numa referência à invasão da Ucrânia, e a segurança e proteção do povo russo dentro de portas. Kiev já afirmou que “nada tem que ver com o ataque” e a informação disponível parece indicar nesse sentido.
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