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Guerra na Ucrânia

A NATO pode mesmo enviar soldados para a Ucrânia, como admitiu Macron? Não sabemos, e Putin também não

“O que estamos a assistir é a morte cerebral da NATO” (Emmanuel Macron, Presidente francês)
“O que estamos a assistir é a morte cerebral da NATO” (Emmanuel Macron, Presidente francês)
Henry Nicholls / Reuters

O Presidente francês voltou à carga. Já poucos se lembrarão que foi sempre Emmanuel Macron a lançar para a discussão a necessidade de enviar para a Ucrânia equipamentos que ainda nem se discutiam entre aliados europeus. No fim de contas, França está entre os que menos enviam, mas Macron pôs a circular um tema tabu. Será que, em último recurso, a NATO pode pôr militares na Ucrânia? Não sabemos, Putin também não. O envio de tropas aumentaria em muito os riscos de ataque russo contra forças da NATO, mas poderia servir para “estender informalmente o artigo 5º à Ucrânia”

A NATO pode mesmo enviar soldados para a Ucrânia, como admitiu Macron? Não sabemos, e Putin também não

Ana França

Jornalista da secção Internacional

Em menos de 24 horas, num estranho exercício de negação do que não era sequer hipótese, vários dirigentes da NATO foram obrigados a dizer que não tinham intenção de enviar tropas para a Ucrânia. Tudo começou com o aviso do primeiro-ministro eslovaco, ainda antes da reunião em Paris dos líderes da UE e da NATO.

Robert Fico citou um “documento de acesso restrito” que alegadamente continha uma uma lista de tópicos para discussão nessa cimeira. Estes “deixam implícito que membros da NATO e da UE estão a ponderar enviar tropas para a Ucrânia através de acordos bilaterais”.

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