Na Ucrânia, o impasse nas linhas da frente “é pontuado por ataques espetaculares conduzidos por ambos os lados”, observa Cedric Leighton, antigo responsável dos serviços secretos da Força Aérea norte-americana. Por um lado, os ucranianos “geralmente tendem a ser mais eficazes na mira de alvos militares” - como navios e bases - do que os russos. E, até agora, os russos têm tido “muita dificuldade” em avançar nas linhas da frente, em locais como Avdiivka e Bakhmut.
“Estão a tentar avançar continuamente, esperando que as linhas ucranianas se rompam”, refere, em declarações ao Expresso, o analista militar da CNN e antigo responsável dos serviços secretos da Força Aérea norte-americana (onde trabalhou durante 26 anos).
Por outro lado, a Rússia está a regressar ao manual do ano passado, atacando cidades e infraestruturas da Ucrânia no inverno. “Parece ter dois objetivos com estes ataques", explica ao Expresso Kelly Grieco, investigadora do Reimagining US Grand Strategy Program do ‘think tank’ Stimson Center.
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