Guerra na Ucrânia

EUA disponíveis para ajudar a investigar míssil russo que entrou na Polónia

EUA disponíveis para ajudar a investigar míssil russo que entrou na Polónia
Anadolu Agency/Getty Images
Comunicado norte-americano não especifica se o Executivo polaco aceitou a ajuda. O Ministério da Defesa polaco diz que o objeto que violou o seu espaço aéreo terá sido um míssil russo

Os Estados Unidos manifestaram, este sábado, disponibilidade para ajudar a Polónia na investigação ao objeto que violou o seu espaço aéreo e que, segundo o Ministério da Defesa polaco, terá sido um míssil russo.

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, anunciou hoje a oferta de assistência ao seu homólogo polaco, Jacek Siewiera, durante um telefonema, informou a presidência norte-americana, em comunicado.

Segundo a Casa Branca, Sullivan aproveitou a oportunidade para expressar a solidariedade do seu país à Polónia, membro da NATO, e ofereceu a Siewiera assistência técnica por parte dos EUA.

O comunicado norte-americano não especifica se o Executivo polaco aceitou a ajuda, mas indicou que Siewiera demonstrou gratidão pelo apoio de Washington.

A Casa Branca garantiu ainda que o Presidente dos EUA Joe Biden que está de férias nas Ilhas Virgens dos EUA, está a acompanhar "de perto" a situação.

As forças armadas da Polónia informaram que um objeto não identificado entrou esta manhã no espaço aéreo do país, na direção da Ucrânia, desaparecendo depois dos radares, e que ter-se-á tratado de um míssil russo.

Tanto o seu radar como o radar da NATO confirmaram que a trajetória do objeto no espaço aéreo polaco, disse o chefe das forças armadas da Polónia, general Wieslaw Kukula.

Em novembro de 2022, um míssil ucraniano caiu sobre a aldeia polaca de Przewodow, a cerca de seis quilómetros da fronteira com a Ucrânia, matando dois civis.

A explosão ocorreu numa altura em que a Rússia estava a realizar ataques maciços contra infraestruturas civis ucranianas em todo o país.

As Forças Armadas leais ao Kremlin lançaram na madrugada de hoje um dos maiores ataques do ano com 'drones' (aeronaves sem tripulação) contra Kiev, capital do país, e outras cidades como Kharkiv.

Mais de 15 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas, de acordo com as autoridades ucranianas

O secretário-geral da NATO, Jens Soltenberg, assegurou hoje que a Aliança Atlântica vai "continuar vigilante", depois da situação registada pela Polónia.

A Aliança Atlântica divulgou também hoje, em comunicado, que desde em 2023 intercetou aeronaves russas cerca de 300 vezes, principalmente no Mar Báltico, reconhecendo, contudo, que estas ocorrências "são raras e de curta duração".

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate