“Mas Lisboa nunca foi russa.” O debate desenrola-se em sinal aberto, na televisão russa, com apresentadores e comentadores a misturarem a “desnazificação de Berlim”, que “resolveria” os problemas, com a necessidade de ter amplitude territorial “de um mar ao outro”, tal como os norte-americanos. “Para que precisamos de Lisboa?”, pergunta um interveniente. “Porque gostamos muito”, responde-lhe imediatamente outro comentador do painel. “Os portugueses continuariam a viver igualmente bem se fizessem parte do império russo", conclui-se.
É Anton Gerashchenko, conselheiro do Ministério da Administração Interna ucraniano, que, na rede social “X”, chama a atenção para este diálogo, cujas ideias já tinham sido difundidas em pelo menos mais um programa. Noutro momento, também destacado por Gerashchenko na rede social antes conhecida como Twitter, “propagandistas russos” diziam querer fazer de Portugal uma parte integrante do Estado da União (aliança entre a Rússia e a Bielorrússia).
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