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Guerra na Ucrânia

Guerra na Ucrânia é laboratório para a indústria dos 'drones'

Guerra na Ucrânia é laboratório para a indústria dos 'drones'
Paula Bronstein/Getty Images
Nunca houve tantos aparelhos no céu de um país em guerra. A vigiar, a atacar ou a fazer propaganda, os drones são um game changer

Margarida Mota

Jornalista

Ao longo da História, não faltam exemplos de veículos aéreos não tripulados lançados contra um inimigo que se quer abater. No século XVII, na Tailândia, o exército do rei Phetracha forçou um principado rebelde à rendição fazendo sobrevoar sobre a fortaleza amotinada barris de pólvora atados a papagaios. Passados dois séculos, em 1849, naquela que é considerada a primeira tentativa de bombardeamento aéreo, os austríacos enviaram 200 balões de ar quente equipados com temporizador para lançamento de bombas na direção da República de Veneza.

Após o 11 de setembro, ao estilo de pássaros gigantes, modernos drones generalizaram-se como aparelhos de vigilância, nos anos da guerra ao terrorismo. Aos poucos, foram mostrando as garras e começaram a ser usados pelos Estados Unidos, ao abrigo da sua política de assassínios seletivos, em especial no Paquistão, Somália e Iémen, com quem Washington não estava em guerra.

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