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Guerra na Ucrânia

Golpe abortado e acordo negociado por marioneta: “Putin não vai perdoar a Prigozhin”

O líder do grupo Wagner, Yevgeni Prigozhin, partiu de Rostov-on-Don no sábado
O líder do grupo Wagner, Yevgeni Prigozhin, partiu de Rostov-on-Don no sábado
Anadolu/Getty Images

Apesar das parecenças semânticas, há uma diferença abissal entre mercenários e missionários. A invasão russa da Ucrânia assentou muito nos primeiros e pouco nos segundos. Intentona contra o poder de Putin deixa no limbo o futuro político da Rússia

Tomás Guerreiro

Quando a marcha pela justiça encabeçada por Yevgeni Prigozhin retrocedeu, a expectativa crescente da oposição russa exilada na Europa eclipsou-se. Até o inimigo número 1 do Presidente Vladimir Putin, Mikhail Khodorkovsky, declarou e pediu apoio à insurreição de criminosos de guerra que estava em marcha sobre Moscovo.

“A nação já não tem liderança, nem os russos, nem as elites ocidentais reconhecem em Putin um interlocutor”, esclarece Dmitry Gudkov ao Expresso. O ex-deputado russo, fiel seguidor do liberalismo de Khodorkovsky, refugiou-se na Europa, em 2021, sob acusações de crime económico em Moscovo.

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