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Guerra na Ucrânia

“Os avanços do Grupo Wagner deram-se com ondas humanas, o soldado não tem a opção de voltar porque é atingido pelas próprias tropas”

Mercenários do grupo Wagner
Mercenários do grupo Wagner
Ukrinform

A ofensiva de inverno falhou – nomeadamente em Bakhmut, grande campo de batalha do Grupo Wagner – e a Rússia soma derrotas políticas na Guerra na Ucrânia: quem o diz (e também o explica) é Vitelio Brustolin, professor do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense e investigador da Harvard Law School. Numa entrevista ao Expresso, dividida em duas partes (a primeira centra-se num plano mais político e no papel da diplomacia chinesa), o analista faz previsões sobre a muito antecipada contraofensiva ucraniana e volta a olhar para a China: ao assumir uma ambiguidade estratégica em relação à Rússia, “chama parceiros para a sua esfera de influência”

Vitelio Brustolin tem muitas dúvidas quanto aos documentos alegadamente divulgados a partir do Pentágono e advoga que a Rússia não agiu em relação às informações que terão sido recolhidas. O analista brasileiro deixa todas as teorias em aberto, ainda que reconheça que a divulgação não interessa aos Estados Unidos. Professor do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense, investigador do Departamento de História da Ciência de Harvard e professor adjunto da Universidade de Columbia, Vitelio Brustolin percorre, nesta entrevista, a História da estratégia nas guerras e os impactos na geopolítica mundial que a crise na Ucrânia provocou. O professor de Direito Internacional e Estudos Estratégicos tem ainda muito a dizer sobre um protagonista voluntário (e não à força) deste conflito: “A China utiliza a questão geopolítica da Ucrânia como instrumento”.

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