Sábado, 11 de fevereiro, Vladimir Romanenko, editor da edição digital do “Komsomolskaya Pravda”, popular tabloide e veículo de propaganda do regime russo, fez um ato de contrição por ter promovido a invasão da Ucrânia. De repente, começou a publicar notícias verdadeiras. O canal de Telegram Prodolzhenie Sleduet (Continua, em tradução livre) foi o primeiro a reparar nisso. “Depois das 19h, hora de Moscovo, conteúdos antiguerra apareceram no site. Referem-se às baixas civis na Ucrânia, afirmando que “o maníaco Putin despeja dinheiro para assassinar gente pacífica na Ucrânia” e acrescenta que a guerra terminará “quando o ditador Putin deixar o poder”.
Romanenko escreveu sobre “a segunda vaga de mobilização na Rússia, a mortandade entre as fileiras das suas forças armadas e a tortura de presos políticos, como Alexei Navalny, Vladimir Kara-Murza e Ilya Yashin”. O seu gesto lembra o da ex-produtora da TV estatal Marina Ovsyannikova, que protestou contra a guerra, em direto na antena, nos primeiros dias da invasão. Pouco durou.
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