Discurso do Presidente russo vituperou o Ocidente e enalteceu o povo russo e dos territórios ocupados na Ucrânia. Apoiantes veem nele a prova de uma Rússia autossuficiente, críticos consideram que quer apenas que a população se habitue a um estado de guerra que não se sabe quando e como terminará
Enquanto fiéis a Vladimir Putin lhe agradecem em direto tê-los deixado ficar com menores levados à força da Ucrânia para a Rússia, as baixas do exército invasor podem chegar a 200 mil. Nada que um banho de água fria não resolva
Se vários os fiéis do Kremlin que mantêm um discurso próximo de um culto da morte, outros resolvem dizer a verdade para se redimirem do apoio à desinformação. E uma produtora de TV rebelde conta a sua saga
O impasse no envio de tanques Leopard para a Ucrânia motiva novos avisos vindos de Moscovo. Entretanto, um velho aliado de Putin teoriza sobre a divisão que o Ocidente quererá semear
Valery Gerasimov substituiu Sergei Surovikin à frente das forças invasoras, numa altura em que Moscovo pondera aumentar o limite de idade para mobilizar homens para a guerra
Vladimir Solovyov, um dos propagandistas favoritos de Putin, diz que Zelensky é “um homem que traiu a fé do seu avô, que seguramente se considerava soviético”. Denis Maidanov, músico, ator e deputado russo, estreou uma canção em honra do míssil balístico intercontinental Sarmat, conhecido no Ocidente como “Satan II”. Num texto de promoção, explica: “Compreendo muito bem que, num momento de hostilidades reais, também precisamos de armas ideológicas, como este vídeo”
Propagandistas pró-Kremlin e governantes russos justificam bombardeamentos atuais contra infraestruturas ucranianas com os ataques da Aliança Atlântica aos sérvios nos anos 90. E erguem a voz contra os que na hierarquia de Moscovo temem ser julgados por crimes de guerra
A semana ficou marcada por notícias de execução de um mercenário russo que passou para o lado ucraniano, com o ex-Presidente Medvedev a defender retaliação sob o princípio de “uma vida por uma vida”