
Kiev volta às ruas, aos cafés, aos teatros. A reconstrução faz-se à custa de doações
Kiev volta às ruas, aos cafés, aos teatros. A reconstrução faz-se à custa de doações
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Fotojornalista
A vida vai-se reerguendo sobre o medo de que o horror possa voltar na forma de nova ofensiva russa. Há uma piada entre os jovens de Kiev. Quando alguém quer atrasar a entrega de um trabalho na universidade, a desculpa preferida é: “Isso agora só depois da ofensiva.” Ninguém sabe que contornos terá, se ficará consignada ao Leste ou se vão cair mísseis no resto do país, se o tipo de armas será o mesmo ou se o Kremlin prepara algo capaz de forçar o mundo a falar do ataque e não do êxito da resistência ucraniana.
A capital recuperou quase toda a sua população, tem 3,6 dos cerca de 4 milhões de habitantes de antes da guerra. O trânsito voltou ao estado caótico, há filas de espera para jantar fora, mesmo numa terça-feira à noite, jovens trabalham nos seus computadores até ao fecho dos cafés.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.
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