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Guerra na Ucrânia

Ucrânia: “Quando falamos dos crimes cometidos, devemos falar primeiro dos crimes dos políticos e não do exército”

Ucrânia: “Quando falamos dos crimes cometidos, devemos falar primeiro dos crimes dos políticos e não do exército”
TIAGO MIRANDA
Svletlana Gannushkina é membro da organização russa de direitos humanos Memorial, que ganhou o Prémio Nobel da Paz em 2022. Em entrevista ao Expresso, não hesita em classificar como crime a invasão da Ucrânia pela Rússia. Quando o momento se deu, afirma, teve “uma sensação de déjà-vu

Svetlana Gannushkina, ativista russa de direitos humanos, não equaciona sair da Rússia. Já foi professora de matemática, mas há décadas que se dedica à proteção dos direitos humanos, tendo fundado, nos anos 90, a organização não-governamental (ONG) Comité de Assistência Cívica.

No final do ano passado, o reconhecimento veio em forma do prémio Nobel da Paz atribuído à Memorial, organização russa de direitos humanos de que Gannushkina faz parte, e que venceu o galardão a par do Centro de Liberdades Civis da Ucrânia e do ativista bielorrusso Ales Bialiatski.

Na Rússia, a Memorial Internacional foi incluída numa lista de “agentes estrangeiros” e acusada em tribunal, por um procurador, de representar uma ameaça pública e distorcer memória histórica. Foi encerrada em 2021.

A organização documentava violações de direitos humanos e mantinha uma lista com o nome dos indivíduos que considerava serem prisioneiros políticos. O Nobel da Paz foi-lhe atribuído pelos anos de defesa de direitos fundamentais e de documentação de abusos do poder.

Esta terça-feira, os membros da direção da Memorial vão falar numa palestra e discussão pública que decorre pelas 18h, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova. Organizado pela Associação Parus e com o apoio da Amnistia Internacional Portugal, a iniciativa tem entrada gratuita.

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