A Rússia exige a detenção de Dmitry Glukhovsky, após ter acusado o autor do best seller “Metro 2033” de partilhar “informação falsa” nas redes sociais sobre a invasão da Ucrânia. Segundo Moscovo, o escritor quis descredibilizar o exército e a figura do Presidente.
O autor da trilogia futurista “Metro”, com milhões de cópias vendidas em 20 países — deu origem a um videojogo altamente comercializado — encontra-se em asilo forçado, numa viagem incessante pela Europa. O seu nome surge na lista de criminosos procurados internacionalmente pela Federação Russa. Num aeroporto, antes de o chamarem para embarcar rumo a outra capital europeia, deu uma entrevista ao Expresso. Glukhovsky suporta o asilo enquanto preço a pagar para conservar a “coluna vertebral” e a botija de oxigénio que apelida de liberdade.
Tem sido um ano em fuga permanente.
Um ano vivido a correr… a justiça europeia não me procura, porque a acusação russa é meramente política e não tem valor judicial na Europa.
Daria um livro…
Talvez me inspire nesta experiência para o futuro, quando me faltarem ideias, mas ainda não foi suficientemente dramática para um livro.
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