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Guerra na Ucrânia

“A liberdade é como o ar: ninguém repara quando é puro, mas asfixia-se quando é rarefeito”

O escritor russo Dmitry Glukhovsky
O escritor russo Dmitry Glukhovsky
Jörg Schulz

O escritor Dmitry Glukhovsky, autor do best seller pós-apocalíptico “Metro 2033”, teme que a sua obra se revele profética. Em fuga pela Europa na sequência de mandado de captura russo, falou com o Expresso num aeroporto

Tomás Guerreiro

A Rússia exige a detenção de Dmitry Glukhovsky, após ter acusado o autor do best seller “Metro 2033” de partilhar “informação falsa” nas redes sociais sobre a invasão da Ucrânia. Segundo Moscovo, o escritor quis descredibilizar o exército e a figura do Presidente.

O autor da trilogia futurista “Metro”, com milhões de cópias vendidas em 20 países — deu origem a um videojogo altamente comercializado — encontra-se em asilo forçado, numa viagem incessante pela Europa. O seu nome surge na lista de criminosos procurados internacionalmente pela Federação Russa. Num aeroporto, antes de o chamarem para embarcar rumo a outra capital europeia, deu uma entrevista ao Expresso. Glukhovsky suporta o asilo enquanto preço a pagar para conservar a “coluna vertebral” e a botija de oxigénio que apelida de liberdade.

Tem sido um ano em fuga permanente.
Um ano vivido a correr… a justiça europeia não me procura, porque a acusação russa é meramente política e não tem valor judicial na Europa.

Daria um livro
Talvez me inspire nesta experiência para o futuro, quando me faltarem ideias, mas ainda não foi suficientemente dramática para um livro.

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