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Guerra na Ucrânia

Ocidente apoia “atos neonazis”, como já fez na Jugoslávia. Revista de imprensa russa

Fábrica de produtos elétricos destruída em Kharkiv
Fábrica de produtos elétricos destruída em Kharkiv
SERGEY BOBOK/AFP/Getty Images

Propagandistas pró-Kremlin e governantes russos justificam bombardeamentos atuais contra infraestruturas ucranianas com os ataques da Aliança Atlântica aos sérvios nos anos 90. E erguem a voz contra os que na hierarquia de Moscovo temem ser julgados por crimes de guerra

A agência oficial russa Tass é sempre um bom barómetro da disposição do Kremlin. Terça-feira, com as tropas russas a bombardear continuamente as infraestruturas da Ucrânia — há o risco de 30% do país ficar sem eletricidade numa altura de temperaturas negativas —, a Tass publicou uma manchete sobre os bombardeamentos da Jugoslávia pela NATO em 1999. O texto não mencionava uma única vez a Ucrânia, mas era todo ele sobre a Ucrânia.

O artigo citava a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, que “recordou os princípios da NATO, que privou intencionalmente de água e luz os habitantes da Jugoslávia”. A funcionária citou o então porta-voz da NATO, Jamie Shea, que defendeu aquele ataque como estratégia para subjugar o Presidente sérvio Slobodan Milosovic e proteger os kosovares de um massacre.

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